terça-feira, 19 de maio de 2009
de uma carta de Hélio Pellegrino
quinta-feira, 30 de abril de 2009
É isso...
(C.F.A.)
sexta-feira, 20 de março de 2009
Music When the Lighs Go Out
Not to speak my mind
And to lie to you
Rather than hurt you
Well I'll confess all of my sins
After several large gins
But still I hide from you
Hide what's inside from you.
And alarm bells ring
When you say your heart still sings
When you're with me
Oh won't you please forgive me
I no longer hear the music
Oh no no no no no
And the memories of the pubs and the clubs
And the drugs and the tubs we shared together
Will stay with me forever
But all the highs and the lows and the tos and the fros
They left me dizzy
Won't you please forgive me
I no longer hear the music
I no longer hear the music when the lights go out
Love goes cold in the shades of doubt
The strange fate in my mind is all too clear
Music when the lights come on
The girl I thought I knew has gone
And with her my heart it disappears
Well I no longer hear the music
All the memories of the fights and the nights under blue lights
And all the kites we flew together
I thought they´d fly forever
But all the highs and the lows and the to´s and the fro´s
They left me dizzy
Won't you forgive me
I no longer hear the music
I no longer hear the music
I no longer hear the music when the lights go out
Love goes cold in the shades of doubt
The strange fate in my mind is all too clear
Music when the lights come on
The girl I thought I knew has gone
And with her my heart it disappears
I no longer hear the music
I no longer hear the music
- The Libertines -
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Oscar Wilde
"A beleza é muito melhor do que a inteligência, porque ela dispensa explicações."
"Qualquer preocupação com a idéia do que é certo ou errado em comportamento revela um desenvolvimento intelectual retardado."
"Quero o supérfulo, porque o necessário todos têm"
Escolhi meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim um louco e santo. Deles não quero respostas, quero meu avesso. Quero-os santos, para que não duvidem dos diferentes e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão estéril.
A Morte de Narciso
Quando Narciso morreu, a taça de água doce que era o lago dos seus prazeres converteu-se em taça de lágrimas amargas e as Oréadas vieram carpindo pelos bosques a fim de cantar para ele, consolando-o.
E quando perceberam que o lago se transmudara de taça de água doce noutra de lágrimas amargas, desgrenharam as tranças verdes do seus cabelos e disseram:
- Não nos admiramos de que pranteeis Narciso dessa maneira. Ele era tão belo!
- Narciso era belo? - indagou o lago.
- Quem sabe melhor do que vós? - responderam as Oréadas. Ao cortejar-vos, ele nos desprezava, debruçado às vossas margens mirando-vos, e, no espelho de vossas águas, contemplava a própria beleza.
E o lago retrucou:
- Eu amava Narciso porque, quando ele se debruçava sobre as minhas margens para contemplar-me, eu via sempre refletir-se no espelho dos seus olhos a minha própria beleza.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Vantage Point
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Seiscentos e sessenta e seis
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo...
Quando se vê, já é sexta feira...
Quando se vê, passaram 60 anos...
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
E se me dessem - um dia - uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
(Mário Quintana)